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Rev. adm. pública (Online) ; 54(4): 697-713, jul.-ago. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1136975

ABSTRACT

Abstract Social distancing practices have been widely recommended to curb the COVID-19 pandemic. However, despite the medical consensus, many citizens have resisted adhering to and/or supporting its implementation. While this resistance may stem from the non-negligible personal economic costs of implementing social distancing, we argue that it may also reside in more fundamental differences in normative principles and belief systems, as reflected by political orientation. In a study conducted in Brazil, we test the relative importance of these explanations by examining whether and how support for social distancing varies according to self-identified political orientation and personal economic vulnerability. Results show that while economic vulnerability does not influence support for social distancing, conservatives are systematically less supportive of these practices than liberals. Discrepancies in sensitivity to threats to the economic system help explain the phenomenon.


Resumen Las prácticas de aislamiento social se han recomendado ampliamente para contener la propagación de la pandemia de COVID-19. Sin embargo, a pesar del consenso médico, muchos ciudadanos se han resistido a adherirse y/o apoyar su implementación. Si bien esta resistencia puede provenir de costos económicos personales no despreciables en la implementación del aislamiento social, argumentamos que también puede residir en diferencias más fundamentadas en principios normativos y sistemas de creencias, reflejados en la orientación política. El artículo prueba, mediante una encuesta realizada en Brasil, la importancia relativa de estas explicaciones al examinar si y de qué manera el apoyo al aislamiento social varía de acuerdo con la orientación política declarada y la vulnerabilidad económica personal. Los resultados muestran que, si bien la vulnerabilidad económica no influye en el apoyo al aislamiento social, los conservadores apoyan dichas prácticas sistemáticamente menos que los liberales. Las diferencias de sensibilidad ante las amenazas al sistema económico ayudan a explicar el fenómeno.


Resumo Práticas de isolamento social têm sido amplamente recomendadas para conter a propagação da pandemia da COVID-19. No entanto, apesar do consenso médico, muitos cidadãos têm resistido a aderir e/ou apoiar a sua implementação. Enquanto essa resistência pode ter origem nos custos econômicos individuais não desprezíveis de implementar o isolamento social, argumentamos que ela também pode residir em diferenças mais fundamentais nos princípios normativos e sistemas de crenças, refletidos na orientação política. Em um estudo conduzido no Brasil, testamos a importância relativa dessas explicações ao examinar se e como o apoio ao isolamento social varia de acordo com orientação política autodeclarada e vulnerabilidade econômica pessoal. Os resultados mostram que enquanto a vulnerabilidade econômica não influencia o apoio ao isolamento social, indivíduos que se consideram de direita apoiam sistematicamente menos tais práticas do que aqueles que se consideram de esquerda. Diferenças em suas sensibilidades a ameaças ao sistema econômico ajudam a explicar o fenômeno.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Public Policy , Social Isolation , Socioeconomic Factors , Coronavirus Infections
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